sábado, 17 de agosto de 2013

Antônio Neto defende entendimento para Universidade no Sertão

“Política é algo simples. É só cada parlamentar sentar, olhando nos olhos um do outro, e dizer: a Universidade do Sertão vai sair”, considera o advogado Antônio Neto, vice-presidente do PSDB/SE, quando o assunto é criar um campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) no sertão sergipano. Essa é uma reivindicação antiga da região, e que atenderia estudantes de no mínimo quatro Municípios - Canindé do São Francisco, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória e Monte Alegre, mas que, segundo Antônio Neto, ainda não conta com motivação política de entendimento para que se torne em realidade.   

“Vamos acabar com esse coronelismo de que o político tal é o pai da criança. Isso parece um circo. Estamos no século 21, precisamos renovar a forma de fazer política. Enquanto os jovens do sertão estão deixando de ingressar em uma universidade devido as dificuldades de deslocamento para a capital e outros polos, na política não se vê entendimento, mas sim disputa eleitoreira. Para que a Universidade do Sertão saia, e a educação seja mais acessível ao sertanejo, é preciso que se deixe de lado a política de partidarismo apenas”, considerou Antônio Neto.

Neto destacou, na mesma linha, a necessidade de readequação das receitas dos Municípios, para que o desenvolvimento local flua de forma mais efetiva. “Não faz o menor sentido um prefeito voar dois mil quilômetros até Brasília, para, de forma humilhante, ir ao ministro ou ao deputado pedir emenda. A coleta de lixo, a varredura de rua, a merenda escolar são serviços do Município, então os recursos têm que ser do Município para que os serviços não parem. Essa centralização em Brasília não ajuda”, ponderou ele.

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